São esses ventos frios em tempos de verão
que passam e desorganizam meus pensamentos. Levanta-os e os fazem
levitar numa suave dança sem destino. São eles, os ventos, que me fazem
não saber o quê dizer e qual deve ser o pensamento de determinada situação. E
eu não sei como evitar, não sei como parar.
Há horas em que tudo que se deve fazer é
esquecer. Esquecer de todos esses pensamentos que os ventos puseram em grande
confusão.
Esse verão que chega pedindo licença a
adoráveis temperaturas baixas. Chega devagar e trazendo uma vontade de... O que
é mesmo que devo dizer? Ah! Os doces ventos frios me confundiram de novo.
Não sei o que fazer, qual caminho seguir.
Não é medo de errar, é medo de magoar. Isso não. Isso os doces ventos frios não
são capazes de fazer passar. Nem o verão. Bem, talvez o verão. Com esse ar de
renovação, um sol que, como nunca, se faz presente. Isso sim, não confunde os
pensamentos.
Então talvez eu deva esperar os ventos
frios passarem. O verão se acomodar. E, ai sim, meus pensamentos têm alguma
chance de pararem de dançar e voltarem para o devido lugar.
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