Meu nome não é Johnny. Por mais que eu queira, meu nome não é
Johnny.
Meu nome não é Alice. Por mais que minha
memória me traia, o espelho sempre irá me fazer lembrar... lembrar que meu nome
não é Joana.
Lá estarão as marcas, as marcas que Lúcia
não tem, pois meu nome não é Lúcia. As cicatrizes no meu rosto. A marca de cada
caminho, de cada destino. Minhas lembranças.
Meu nome não é Antônio. Por mais que eu
queira, meu nome não é Antônio.
Minhas escolhas, minhas decisões. Decisões
que Denise não tomou, pois meu nome não é Denise.
Em cada consequência, em cada vulto do
passado. Júlia não está lá, pois meu nome não é Júlia.
Não há como fugir. As evidências não me
deixam.
Por mais que eu queira, meu nome não é
Johnny.
É possível se trair consigo mesma?
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