O enganar-se topa com o depois
Se depositando no fundo da sede.
É tênue, não se sustenta.
É fraco, arrebenta-se.
Se é só o pó
Aquilo que sobra,
É só o pó o que vejo.
Não é nada, no fim.
Nem memória.
Porque memória se desfaz,
E é na falta que se aconchega.
Na verdade, no abraço do vazio.
É em terras firmes que anda
Descalça.
Nenhum comentário:
Postar um comentário