Perguntei pro escuro
E tropecei a esmo
Correndo e ficando
Tremendo e rindo
Eu perguntei pra voz soturna
Estará aqui para me salvar quando for a hora?
Estarei com o corpo já à espera
Facilitei as vias de acidentes
Emigrei os cortes e as pontas para minha cama
E quero esvair-me e impregnar
Tudo à minha volta
Ainda estou viva?
Não sei ser
Minha boca rápida
Meus olhos vívidos
Sendo atropelados pelo caos da toda-hora
Deles eclodem verdades que não são minhas
Retas tortas
Fantasias mortas
Conseguiremos?
Escutar o chamado de dentro
vender-nos na gritaria de fora?
Será que já estamos morrendo?
Não estou mais em mim
Fiquei no caminho
Procurando minhas histórias
Pagando o que estou me devendo
Dedilhando minhas notas
Já é o fim?
quando é que volta?
como que que se colam?
partes de mim
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