O perfume anuncia
A boa nova da sua chegada:
Inimaginável surpresa.
O crepúsculo naufraga
Na tentativa falida
De fazer semelhança
Ao rubro, ruivo reflexo
Dos cabelos
Que abraçam seu corpo.
Misteriosas sensações
Veladas, reveladas
Embaladas de calmaria.
De insipidez você se veste
Enquanto vou despindo,
Descobrindo, provando
Essência suave, leve
Cuidadosamente escondida.
Eu já escuto os seus sinais
De longe, se aproximando.
Meus olhos se alegram
Ao ver que os seus me veem
Sintonia percebida aos quatro cantos.
De lados opostos do equilíbrio
Você me mantém sorrindo.
Escapamos, fugimos
No blefe de sorte instantâneo
Dos nossos caminhos.
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