Olhos de gato
Puxados, são finos, enluarados
Faz-se prece na sua longinquidade
Faz-se verso com a água que deles empoça embaixo
O pensamento que vaga na orla
Não aceita submissão, não precisa de permissão, nada longe da borda
Orda
De sonhos
Desgrenhados
Estão ficando turvos com o mau tempo, mas
Não serão arrebanhados
A certeza não se perde de vista
Pois a alma que os porta é firme, mística
É leve, supõe o desnível
Veste-se de brisa, aparta a violência os encontros
Com desejo, ampara o tremor da carne
Impõe-se viva, através da incerteza
Desvia os olhos da crueza impossível dos dias
Vinga na colheita infértil da vida
Reluz em inexatidão
Que é a nota que te distingue
Ponto que te traça
Teor que te compõe
Fio que tece o desfecho
Te leva nos braços
Te solta nos existires alheios.
Puxados, são finos, enluarados
Faz-se prece na sua longinquidade
Faz-se verso com a água que deles empoça embaixo
O pensamento que vaga na orla
Não aceita submissão, não precisa de permissão, nada longe da borda
Orda
De sonhos
Desgrenhados
Estão ficando turvos com o mau tempo, mas
Não serão arrebanhados
A certeza não se perde de vista
Pois a alma que os porta é firme, mística
É leve, supõe o desnível
Veste-se de brisa, aparta a violência os encontros
Com desejo, ampara o tremor da carne
Impõe-se viva, através da incerteza
Desvia os olhos da crueza impossível dos dias
Vinga na colheita infértil da vida
Reluz em inexatidão
Que é a nota que te distingue
Ponto que te traça
Teor que te compõe
Fio que tece o desfecho
Te leva nos braços
Te solta nos existires alheios.
Por Gabrielle Torres
Para Drielle Barbosa
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