Desafinada
Das nossas vidas
sem graça
O nosso desarranjo
homônimo
do nosso canto não harmônico
Essa desvitalidade
morte
Essa lentidão que invade os cantos
cinza
e que se espalha
toma
e tira a cor
o gosto
o gozo
planta fora do vaso
vida que vai pelo ralo
linha que tapa o buraco
anestesia
anistia
animaliza
o que ainda houver de vivo em mim.
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