O talvez me acompanha
na variância do ser
moldada através do
tempo
janela certa do (não)
saber.
Sou gosto amargo,
doce
sou ferida em
tratamento
nascente correndo
escorrendo.
Corro para fugir,
corro para encontrar.
Corro para me
esconder, corro para me achar.
Corro por não ter
para onde correr.
Corro para não me
aprisionar.
E, de tanto correr,
de tanto querer,
me aprisiono
no não estar.
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