Se sumo, desapareço
em pétalas despedaçadas
da rosa que você me deu,
do sumo doce da fruta que fez morada em sua boca.
Me desfaço em dois atos.
Se antes pelo excesso,
agora pela falta
de foco, de perspectiva,
enquadramento.
É tão pouco o que separa
a loucura irradiada
do acordo estranho acerca
do que seria a sanidade
ou do "ser louco da loucura do outro".
É justamente neste pouco que me perco
em sumo, em essência,
da vida.
Se sumo da sua lembrança,
me destruo, me desfaço
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